sexta-feira, 28 de novembro de 2008

O TÚNEL PARA O BURACO NEGRO


Jules continua sua espiral descendente em direção ao horizonte do buraco negro. O esplendor do céu estrelado enche-o de medo. Muito longe do buraco negro o disco de gás que o circunda forma uma espécie de chão escuro diretamente abaixo do foguete, enquanto o céu acima está completamente claro e cintila com inumeráveis estrelas. Ma à medida que Jules fica mais próximo do buraco negro, a escuridão, que em princípio se estirava somente sobre o disco, se espalha sobre todo o espaço em torno de cápsula. É como se a escuridão estivesse se fechando sobre ele. Agora podemos ver o céu estrelado somente através de uma estreita abertura circular acima de sua cápsula. Ele sente como se estivesse precipitando num longo túnel cuja abertura fica cada vez mais estreita. O motivo pelo qual a escuridão espalha seu véu sobre Jules é que o intenso campo de gravidade do buraco negro captura os raios de luz do mundo exterior e concentra-os num feixe estreito que converge acima da cápsula espacial. Em vez de seguir trajetórias horizontais ou oblíquas, os raios de luz são forçados pela gravidade a seguir ao longo de caminhos verticais. A luz visível se torna em raios-X. Jules já não pode admirar suas estrelas favoritas com seus próprios olhos, mas pode ainda facilmente vê-las com seu telescópio de raios-X de bordo.
LANÇAMENTO

Conheça a verdadeira face do mal no livro ´666 O Selo da Besta´, do autor Leopoldino Ferreira, lançado no dia 12 de setembro de 2008.
www.edicoesgalobranco.com.br
sac@edicoesgalobranco.com.br
Av. Presidente Vargas, 482, sl. 716, centro, Rio de Janeiro-RJ.
CEP: 20071-000 Tel.: (21)2283-1742 Telefax: (21)2253-8396.

O AUTOR


LS Ferreira (nascido Leopoldino dos Santos Ferreira) nasceu em Santarém, Estado do Pará, em 20 de Julho de 1935. Fez o curo primário no Grupo Escolar e na Escola Baptista de Santarém. Logo cedo trabalhou na iniciativa privada. Fez o Artigo 91(atual Supletivo) e o antigo Curso Científico no Colégio Estadual Paes de Carvalho, em Belém, e na Moderna Associação Brasileira de Ensino (MABE), no Rio de Janeiro. Controlador de Vôo. Bacharel e Licenciado em Matemática pela Universidade Federal do Pará (UFPA) e Mestre em Ciências pela Coordenação dos Programas de Pós-Graduação de Engenharia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (COPE-UFRJ). Foi estagiário no Instituto de Pesquisa Nuclear de Jülich, Alemanha. Doutor e Livre Docente em Física pela UFPA. Nessa instituição fundou o Laboratório de Radiações. Foi chefe do departamento e coordenador do Curso de Mestrado em Física. Orientou duas Teses de Mestrado em Física. É autor de dois livros artesanais. Editou o livro Sedução Fatal, romance, pela editora Paka-Tatu, que mereceu uma resenha no site polonês Gazeta Wyborcza, junto com o Nobel de literatura Gabriel Garcia Marque e outros autores sul-americanos; e Suzanes, crônica, pela editora Galo Branco, lançado na Academia Brasileira de Letras(ABL), em março de 2007. Colaborou com o jornal O Liberal, em divulgação científica, com o título “Físicos e Filósofos”.

quinta-feira, 11 de setembro de 2008

Realidade ou hipocrisia?

Tempos atrás o povo dos Estados Unidos era conhecido no mundo inteiro por ter um elevado grau de racismo em relação aos negros. Muitas batalhas e crimes apareceram nas páginas policiais dos jornais acerca do ódio que os brancos nutriam pelos negros. De repente o mundo vê o presidente Bush admitir negros no seu governo civil e nas forças armadas, e generais para comandar tropas em várias partes do mundo principalmente na guerra do Iraq como foi o comandante em chefe Collins Power, posteriormente nomeado Secretário de Estado daquele país.
No seu segundo mandato o presidente Bush tomou como Secretária de Estado a srta. Condoleezza Rice, também negra. Esses fatos se constituíram numa surpresa para muita gente, notadamente para o povo latino-americano. Entretanto se sabe que há um profundo preconceito em relação aos latinos, principalmente sobre os mexicanos. Após a tragédia do World Trade Center, em 11 de Setembro de 2001, esse preconceito foi reforçado contra os muçulmanos, o que é até compreensível.
Agora mais surpreendente é o momento atual. Há um negro como candidato à presidência dos Estados Unidos pelo Partido Democrata, o sr. Barack Obama de origem africana. A questão é: O povo dos Estados Unidos mudou seu consciente coletivo ou é hipocrisia?
Leopoldino Ferreira.
Conheça a verdadeira face do mal


Lançamento

Haverá o lançamento do livro, ´666 O Selo da Besta´, do autor Leopoldino Ferreira, no dia 12 de setembro próximo.
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LENTES GRAVITACIONAIS


Jules tinha que voltar porque seu corpo já não podia suportar as forças de maré exercidas pelo buraco negro. Ficamos frustrados de não saber o que acontece do outro lado da superfície do horizonte. Adoraríamos contar o fim da história. Para satisfazer nossa curiosidade, gostaria de sermos um deus onipotente e dar a Jules o poder do super-homem para resistir às preponderantes forças de maré, as quais lhe permitiriam traçar seu caminho até a última singularidade.
No texto repassado, Jules descia em espiral descendente direto à superfície do horizonte. Ele não pode parar admirar o magnífico espetáculo do firmamento estrelado em torno dele. Apenas uma pequena parte do céu fica obscurecida por pelo disco opaco do buraco negro imediatamente abaixo dele. Diante de um fundo retinto, brilham inumeráveis pontos de luz, mostrando as estrelas da Via Láctea em todo seu esplendor. Com a ajuda de um telescópio de bordo, Jules pôde admirar mais objetos difusos e menos ofuscantes; esses são galáxias semelhantes à Via Láctea, reuniões de centenas de bilhões de estrelas ligadas pela gravidade, entre centenas de bilhões de outras formações que existem no universo observável. A primeira vista, pareceria que os buracos negros bloqueariam todas as estrelas e galáxias localizadas atrás dele. Na verdade isso seria o caso se a luz se propagasse em linha reta. Mas, como sabemos agora, não é assim. O campo gravitacional do buraco negro atua efetivamente como uma lente que dobra os raios de luz. A luz emitida por uma fonte pontual no extremo oposto do buraco negro surfam sobre o horizonte posterior e reconvergem no lado anterior para produzir um anel tênue emoldurando o disco obscuro. O buraco negro atua como as lentes de seus óculos, os quais curvam a luz para corrigir sua miopia. Contudo, neste caso particular, a lente não é feita de do vidro comum, mas do espaço distorcido e curvado pela gravidade do buraco negro. Daí o nome “lente gravitacional.” Dentro do anel que circunda o buraco negro, Jules pode vislumbrar múltiplas imagens de cada estrela bloqueada pelo buraco negro. A primeira imagem resulta da luz desviada à direita do buraco negro; uma segunda imagem do desvio à esquerda; outra terceira resulta da luz que circula completamente em torno do buraco negro, e assim por diante. A luz emitida por uma estrela tem diferentes caminhos através do campo de gravidade do buraco negro, criando assim múltiplas imagens. Jules não vê a estrela real, a qual fica obscurecida pelo buraco negro, mas múltiplas imagens dela.
Einstein havia predito esse fenômeno gravitacional já em 1936. Era essa uma das várias inesperadas ramificações da relatividade geral. Como todas as grande teorias científicas, esta, também, é um fabuloso e inexaurível tesouro que nunca cessa de dar novas riquezas aos físicos. Einstein havia calculado que quando duas estrelas estão exatamente alinhadas com a Terra, a mais distante produziria duas imagens: uma imagem pontual normal e, circundando-a, uma segunda imagem em forma de anel, que é a miragem gravitacional causada pela gravidade da estrela mais próxima. Einstein acreditava que tal alinhamento era altamente improvável e que ninguém veria uma miragem cósmica no céu. Uma vez mais, ele estava muito além do seu tempo. Só em 1979 foi identificada a primeira lente gravitacional, embora os atores envolvidos nesta saga eram bem diferentes do que Einstein havia previsto. A estrela distante era realmente um quasar, um desses objetos que emitem uma tremenda quantidade de energia que eles aparecem tão brilhantes como uma estrela próxima, a despeito de estarem localizados próximos ao limite do universo observável. O objeto mais próximo fazendo o papel de lente gravitacional era uma galáxia inteira, em vez de uma simples estrela. Quando a luz vinda do distante quasar aproximou-se do campo gravitacional da galáxia, ela tomou dois caminhos diferentes para ficar em torno dela, um pela direita outro pela esquerda, produzindo assim duas imagens absolutamente idênticas em cada lado da galáxia. De fato, foi precisamente a proximidade e a grande similaridade destas duas imagens que alertaram os astrônomos. Tal estupenda semelhança não podia ser acidental, mas somente podia resultar de múltiplas imagens de um único objeto.
Desde então, a procura por lentes gravitacionais tem continuado continuamente. Os esforços têm sido amplamente recompensados. Cerca de duas dúzias delas foram descobertas. As galáxias não são os únicos objetos capazes de atuar como lentes gravitacionais. Aglomerado de galáxias – coleções de milhares de galáxias ligadas pela gravidade – podem produzir belas figuras. As imagens de certas galáxias ou quasares distantes têm sido observadas em conjuntos de dois, três, e mesmo quatro. Se o alinhamento do objeto distante, a lente, e a Terra é perfeito, então as imagens tomam a forma de um anel, exatamente como Einstein previu. Com o mais leve desvio do alinhamento perfeito, o anel se parte em múltiplos arcos luminosos.
Os astrônomos tiveram um grande trabalho estudando lentes gravitacionais que eles acreditam que isso pode ajudá-los a resolver um dos grandes mistérios da astrofísica moderna – a saber, a massa escura do universo. Acontece que vivemos num universo que pode ser assemelhado a um iceberg. Mais de 90 por cento da massa do universo não emite qualquer radiação absolutamente. A matéria que brilha (estrelas e galáxias) é somente a ponta do iceberg. Contudo, há uma diferença fundamental entre um iceberg e o universo. Enquanto podemos estar certo de que a parte submersa de um iceberg é feita de gelo, a quantidade e a natureza da matéria escura permanece um mistério completo. Até que alguma luz possa ser derramada sobre o problema, os astrônomos estão literalmente tateando no escuro. Eles sabem que as lentes gravitacionais criam miragens cósmicas através do seu campo gravitacional, o qual por sua vez depende da massa total, tanto visível como invisível, contida na galáxia ou aglomerado de galáxias atuando como uma lente. Portanto, as miragens gravitacionais são como postos de sinalização da matéria escura e podem ajudar a determinar sua quantidade.

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sábado, 23 de agosto de 2008

FORÇAS DE MARÉ ESTICAM SEU CORPO

Jules envelhece menos rapidamente que Jim, mas seu corpo paga muito caro por essa juventude prolongada. De fato, os efeitos gravitacionais do buraco negro sobre o seu corpo são extremamente desagradáveis. Na verdade, eles podem ser bem dolorosos. Á medida que ele desce em direção ao horizonte do buraco negro, Jules experimenta forças crescentemente fortes na cabeça e nos pés. Como seus pés estão mais próximos ao centro do buraco negro do que sua cabeça por seis pés – a altura de Jules – eles são afogados mais forçosamente em direção à singularidade. Estas diferenças no puxão gravitacional que atuam nas várias partes do corpo de Jules criam o que se chama uma “força de maré.” Isto é por analogia em relação a diferença na atração gravitacional exercida pela Lua nos oceanos e no centro da Terra, que dá origem às marés que fazem cair os castelos de areia deixados pelas crianças na praia. Cada um de nós que vive na Terra está sujeito a forças de maré similares, pois nossos pés estão mais próximos ao centro de planeta e portanto são mais atraídos fortemente a ele do que nossas cabeças. Se nós não sentimos desconforto como resultado disso, é porque o puxão gravitacional da Terra sobre nossos pés e cabeças varia por menos de uma parte em um milhão.
As coisas são bastante diferentes para nosso amigo Jules quando ele chega próximo ao horizonte do buraco negro. A diferença entre o puxão gravitacional em sua cabeça e pés aumenta inexoravelmente. As forças de marés exercidas pelo buraco negro tendem a esticá-lo como um fio de espaguete, e seu corpo está doendo cada vez mais. A uma distância de cerca de 13.000 km da superfície do horizonte, Jules experimenta uma força de maré equivalente a um quarto da gravidade da Terra; a 8.000 km, a força alcança 1g, e a 3000 km, 15g. Jules faz o melhor que pode para se pôr numa posição fetal, tentando colocar seus joelhos até sua cabeça, e fazer seu corpo tão pequeno quanto possível numa tentativa de contrabalançar as forças de maré (idealmente, se a cabeça e os pés de Jules pudessem imergir num simples ponto do espaço, e o tamanho do seu corpo pudesse encolher a zero, as forças de maré se anulariam). Mas é uma batalha perdida. As forças de maré são tão poderosas que elas forçam Jules a desenrolar suas pernas e seu corpo instantaneamente cai em oração ao assalto do arrasto do puxão gravitacional. Jules está em tal tormento que ele pode apenas ficar de pé. Ele decide retornar. Não há esperança para ele em algum tempo de alcançar a superfície do horizonte do buraco negro sem que seu corpo se despedace. Jules liga as máquinas de impulso da cápsula, a qual o coloca espiralando a uma órbita circular mais larga para eventualmente se encontrar com a espaçonave mãe.

terça-feira, 5 de agosto de 2008

TEMPO CONGELADO POR UM BURACO NEGRO


Deixando a espaçonave em órbita a uma distância segura de centenas de milhares de quilômetros do buraco negro, bem longe de sua garra, Jules se transfere para uma pequena cápsula especialmente desenhada para explorar a vizinhança da superfície do horizonte. Ele sabe que tem que proceder com extrema cautela. Uma manobra falsa, e ele pode terminar em queda livre em direção à boca gulosa do buraco negro, jamais para ser vista ou ter notícias dela novamente. Seu plano é se aproximar do horizonte numa espiral, dirigindo sua cápsula numa órbita circular crescentemente mais restrita. Para isso ele inicia uma série de pequenas freadas. A primeira delas amortece seu movimento orbital inicial suavemente – a primeira que a cápsula compartilhou inicialmente com a espaçonave – e lhe habilita mergulhar numa órbita circular mais baixa, mais próxima ao buraco negro. Com uma segunda leve freada, a órbita se torna ainda mais estreita, e assim por diante.
À medida que ele desce à superfície do horizonte do buraco negro, Jules permanece em contacto com seu amigão Jim na Terra. A princípio, ainda longe do buraco negro, tudo parece normal. O tempo flui na mesma taxa para ambos amigos. Jim pode verificar que também é assim vendo as imagens de TV do relógio de Jules dentro da cápsula espacial. Mas na medida que Jules fica cada vez mais próximo do buraco negro, os sinais que ele envia a Jim têm uma crescente dificuldade para ficar livre do espaço distorcido pela forte gravidade. Os sinais de rádio perdem cada vez mais energia para escapar da garra do buraco negro. As figuras enviadas por Jules se tornam menos freqüentes e são atualizadas menos ainda no monitor da televisão de Jim. Este tem a impressão nítida que o tempo de Jules está se atrasando cada vez mais. Para se barbear, Jules em princípio leva um minuto, depois uma hora, um dia, então um ano pelo calendário de Jim. Jules exibe a mesma desenvoltura juvenil, a mesma vibrante cabeleira negra, e a mesma face lisa, enquanto a velhice está causando estrago em Jim, seu cabelo se tornando branco, seu rosto sendo invadido por inumeráveis rugas. Até onde Jim pode dizer, tudo em relação a Jules procede a passo de cágado. Mesmo suas faculdades mentais parecem ter diminuídas. Leva uma eternidade para Jules tomar a menor decisão.
A percepção de Jules da situação não é diferente da de seu amigo. Ele também observa que o tempo de Jim flui muito mais rápido do que o seu. As imagens de televisão enviadas por Jim da Terra capturadas pela forte força de gravidade pelo buraco negro alcançam a cápsula espacial cada vez mais rápidas e são renovadas numa vertiginosa taxa na tela de bordo da espaçonave. Enquanto Jules gasta nada mais que alguns dias descendo em direção ao horizonte do buraco negro, ele observa Jim na tela comemorar seu quadragésimo, qüinquagésimo, sexagésimo, septuagésimo, etc, aniversário. Com um ar de tristeza e o coração triste, ele vê seu velho amigo se tornar cada vez menos alerta e com crescentes problemas de saúde. O tempo voa mais rápido para Jim do que para Jules porque a situação não é simétrica entre os dois amigos. Jules experimenta os efeitos gravitacionais desagradáveis do buraco negro, enquanto que na Terra, Jim está blindado deles.
Existem outras conseqüências do fato de que o tempo de Jules amortece. Quanto mais ele se aproxima do buraco negro, sua fala transmitida a Jim se alonga e sua voz se torna profunda e modulada, não diferente do som cavernoso que ouvimos no cinema quando o fita freia e o projetor range ao parar. Por outro lado, Jules não nota qualquer coisa de anormal. Do seu próprio ponto privilegiado, tudo parece decorrer normalmente. Ele envelhece na mesma taxa como antes, suas faculdades mentais estão afiadas, e sua voz mantém o mesmo tom. Ao contrário, é a voz de Jim que aparece grosseiramente distorcida. Ela se torna crescentemente aguda ao ponto de quase ferir seus ouvidos; as palavras se empilham a um passo tão rápido que elas se tornam incompreensíveis, semelhantes ao som de uma fita de áudio sendo avançada rapidamente.

sexta-feira, 25 de julho de 2008

A ÚLTIMA SINGULARIDADE

Jules começa a ponderar sobre as propriedades do buraco negro que ele deve reportar aos seus leitores da Terra. Graças ao seu conhecimento de física, ele sabe todas suas externas características – a intensidade da atração gravitacional, a curvatura do espaço que ele causa, o desvio do caminho da luz, a forma do tamanho de sua superfície do horizonte – dependem somente de três parâmetros: a massa do buraco negro, seu movimento de rotação, e sua carga elétrica. Qualquer outra informação do buraco negro está perdida. Uma vez formado, ele perde qualquer memória de seu progenitor. A composição química, o odor, a forma, a textura, a cor, e o tamanho do objeto que deu origem a ele são para sempre perdidos e anulados. Como tal, os buracos negros constituem um poço de informação no universo.
Suponha, por exemplo, que a mão de um gigante comprime você suficientemente para transformar você num buraco negro, e que o mesmo destino acontece com seu amigo que ocorre ter exatamente a mesma massa que você. Os dois buracos negros resultantes serão indistinguíveis quando vistos de fora. Eles terão a mesma massa, o mesmo movimento de rotação (a saber, zero, se nem você nem seu amigo estavam girando no momento de suas desgraças), e carga nula (pois as cargas positivas e negativas se equilibram exatamente em seus corpos). Um observador que compara estes dois buracos negros de fora não teria nenhuma maneira de dizer quem de vocês produziu qual objeto. Informação sobre seus sexos, suas raças, a cor de seus cabelos e dos olhos, seus tamanhos, as roupas que estavam vestindo, a forma de seus corpos – tudo isto terá sido apagado no momento em que você se tornou um buraco negro.
Jules sabe a massa do buraco negro. Ele tem dez vezes a massa do Sol. Sua carga elétrica é nula, porque se o buraco negro tinha um carga positiva ou negativa, ele teria há muito tempo atraído partículas do gás interestelar com carga oposta para compensar a sua. Quanto ao movimento de rotação, Jules já pode medir quão forte é baseado na massa furiosamente em redemoinho do gás interestelar que espirala em direção a anelante boca negra, afogada por sua irresistível gravidade. De fato, Jules já esperava que este buraco negro girasse rapidamente visto que a estrela massiva que lhe deu origem girava também com muita rapidez. Na medida em que colapsa para dentro, o corpo estelar resultante pode somente aumentar sua velocidade de rotação posteriormente, exatamente como um patinador do gelo gira mais rápido quando ele recolhe seus braços ao longo do seu corpo. A velocidade de rotação aumenta em proporção ao inverso do quadrado do raio da estrela colapsada. Devido a este movimento de rotação, a superfície do horizonte não é perfeitamente esférica. Em vez disso, é ligeiramente achatada nos pólos e saliente no equador, do mesmo modo que a Terra está sujeita às forças centrífugas devido a sua rotação.
Jules faz um rápido cálculo. Se dez massas solares estão uniformemente distribuídas num volume mais ou menos esférico de raio 30 km, a densidade da matéria será cerca de 2x1014 g/cm3, que é 200.000 bilhões de vezes maior do que a densidade da água. Contudo, Jules sabe que a matéria dentro de um buraco negro é qualquer coisa menos uniformemente distribuída. Realmente, a teoria da relatividade diz que toda a matéria deve estar concentrada numa região infinitesimalmente pequena do espaço somente10-33 cm de tamanho, ou 10 milhão x bilhão x bilhão de vezes menor do que um átomo. Os físicos chamam tal região uma “singularidade.” Exceto um fino fluxo de gás interestelar que flui para dentro do buraco negro, tudo dentro é essencialmente um vácuo – um vácuo que se estende da superfície do horizonte à singularidade.

quinta-feira, 17 de julho de 2008

UM COLORIDO ARCO-IRIS DISCO DE GÁS


Após seis anos de jornada interestelar de acordo com o calendário de bordo – 10 anos pelos padrões da Terra – o buraco negro em Centauro está á vista. Pela janela de sua espaçonave, Jules vê uma magnífica vista. O buraco negro manifesta sua presença pela atração que exerce no gás interestelar circunvizinho. Composto de três quartos de hidrogênio e um quarto de hélio, este gás constitui o remanescente do envoltório de estrelas explodidas no espaço interestelar durante a morte explosiva (essas explosões são chamadas supernovas). O gás não é muito denso. Contém em média um átomo de hidrogênio por centímetro cúbico, ele é dezenas de bilhões vezes bilhões menos denso do que o ar que respiramos. Contudo, sendo sugado de todas as direções , torna-se crescentemente denso e se move cada vez mais rápido na medida que se aproxima do buraco negro. A matéria gasosa não cai direto na boca anelante do buraco negro. Antes, arrastado pela rápida rotação do buraco negro, ele cai em espiral gradualmente até que eventualmente mergulha nele. As forças centrífugas devido a rotação fazem o gás se compor num disco achatado semelhante a um ovo frito, com o buraco negro ocupando o que seria a gema. Devido a matéria do disco ser acrescida pelo buraco negro, refere-se a ela como um disco de acreção.
Da aparência amorfa e letárgica longe do buraco negro, onde a gravidade e a atração são fracas, o gás se torna furiosamente agitado na vizinhança do buraco negro devido a gravidade e atração muito mais forte que prevalece aí. Os átomos do gás colidem e aquecem. Iniciando de um frio de -260o C longe do buraco negro, a temperatura alcança milhões de graus perto dele. Devido a esta tremenda faixa de temperatura, o disco emite uma paleta de radiação. Na borda exterior do disco, distante do buraco negro, a luz emitida pelo gás frio está na forma de ondas de rádio. À medida que a distância ao buraco negro decresce, a luz se torna incrementalmente energética e aparece sucessivamente na forma de microondas (do mesmo tipo que nos fornos de microondas), infravermelho, visível, radiação ultravioleta, e raios X, até os raios gama. Naturalmente, os olhos de Jules são sensíveis somente à luz visível. Pela janela da espaçonave, ele vê uma espécie de anel luminoso em torno do buraco negro, exibindo todas as cores o arco-iris, do vermelho na orla exterior do anel ao violeta na borda interior, passando pelo laranja, amarelo, verde, e azul. Para detectar os outros tipos de luz que seus olhos não conseguem ver, Jules confia nos instrumentos sofisticados que equipa sua espaçonave.
No centro do disco está uma região que absolutamente não emite radiação. Esse é o famoso buraco negro que Jules vai explorar. Ele está bem ciente de que o buraco negro tem uma superfície de horizonte além da qual ele não deve se aventurar se ele quiser ficar vivo. Passada esta superfície limite, a gravidade é tão forte que nada, seja radiação ou matéria, pode sair. Jules sabe que este limite tem um raio de 30 km, pois o raio de não retorno é 3 km para o Sol e a massa do buraco negro de Centauro é 10 vezes mais do que a do Sol, sendo o raio de não retorno proporcional à massa do buraco negro. A fim de explorar as propriedades do buraco negro sem risco, Jules decide colocar sua espaçonave numa órbita circular seguramente afastada da fronteira de não retorno. Ele escolhe uma órbita de raio 160.000 km, bem além da fatal distância de 30 km. Uma vez em órbita, Jules desliga as máquinas do foguete para economizar combustível. Ele sabe que provisoriamente ele já não precisa delas, pois a força centrífuga devido ao movimento circular do foguete se opõe à força de gravidade e mantém a espaçonave numa órbita circular, fora do alcance dos tentáculos do buraco negro. Sob estas condições o foguete completa uma revolução de um milhão de quilômetros em aproximadamente seis minutos.

terça-feira, 8 de julho de 2008

O Leão filho da Lua pousa de machão para os assalariados mas dá de ré para a bandidagem de colarinho branco...o Dantas, o Pitta. o Najas,etc e outros velhos conhecidos do povo brasileiro que continua mujindo...Daqui a uma semana todos estarão soltos pois alguem vai invocar a ´presunção de inocência´, o ´transitado em julgado´, o ´constrangimento ilegar´ e mais baboseiras da justiça chicaneira brasileira...

terça-feira, 1 de julho de 2008

´Transitado em julgado´, ´presunção de inocência´, ´constrangimento ilegal´ e outras baboseiras da chicanice brasileira levam à liberdade criminosos de todos os naipes, principalmente os barões pés-de-chinelo (aqueles sem pedigree de nobreza), ladrões dos cofres públicos, políticos, e toda a ralé da canalhocracia democrática nacional...

domingo, 29 de junho de 2008

UM ATLAS DE BURACOS NEGROS

A fim de descobrir o mundo mágico e fantasmagórico dos buracos negros, vamos reunir nosso amigo Jules, o explorador de uma outra de suas viagens. Ele foi encarregado pelo diário O Universo e pela Sociedade Internacional de Exploradores para publicar notícias sobre “objetos celestiais oclusos.” Como de costume, seu amigo sedentário Jim será seu ponto de contacto na Terra. A fim de se manter em constante comunicação, Jules instalou a bordo de sua espaçonave uma câmera de televisão para constantemente enviar vídeos e sinais de som para Jim durante toda missão. Igualmente, Jim transmitirá notícias sem parar da Terra para Jules por meio de uma câmera montada em seu próprio quarto.
A primeira coisa que Jules tem a fazer é decidir sobre um destino. Ele consulta o Atlas de Buracos Negros, publicado pela Sociedade Internacional de Astrônomos. Um dos buracos negros mais interessantes é um que está em Centauro. Ele é também um dos mais próximos, cerca de oito anos luz da Terra. Ele é formado do remanescente estelar deixado após a morte explosiva, cerca de 5.000 anos a trás, de uma estrela 10 vezes mais massiva do que o Sol. Jules calcula que se ele viajar a 80 por cento da velocidade da luz, a viagem inteira levará vinte anos terrestres. Se ele sair no ano 2000, ele estará de volta em 2020, de acordo com o calendário da Terra. Naturalmente, devido as acelerações e desacelerações do foguete, ele envelhecerá somente 12 anos; seu calendário de bordo indicará 2012 quando ele retornar. Isso é totalmente razoável, na escala de uma vida humana.
Mas existem muitos outros candidatos no Atlas de Buracos Negros para picar a curiosidade de Jules. Por exemplo, existe um buraco negro em Sagitário, que os astrônomos descobriram no coração da Via Láctea, cerca de 30.000 anos luz da Terra. Este buraco negro é mais massivo, sendo equivalente a aproximadamente 3 milhões de Sóis. Acredita-se que resultou da coalescência de dezenas de milhares de pequenos buracos negros, estes mesmos o produto final da morte de uma multidão de estrelas massivas. Jules calcula em seu computador o tempo requerido para uma viagem ao centro da galáxia e retornar. Ele especifica as condições exigidas para a viagem: uma velocidade de cruzeiro muito alta, tão perto quanto possível da velocidade da luz, e uma aceleração ou desaceleração exatamente para recriar dentro da espaçonave a gravidade da Terra (tal aceleração ou desaceleração é chamada “1g”). O plano de vôo é o seguinte: Jules viajaria com uma aceleração constante de 1g até o ponto médio, então volveria o foguete e continuaria com uma desaceleração constante de 1g até o buraco negro. Com uma gravidade semelhante a da Terra na espaçonave, Jules sentiria como se ele nunca tivesse deixado a terra firme, que tornaria a viagem extremamente confortável. O computador faz os cálculos e exibe a resposta: A viagem levará 30.002 anos pelos padrões da Terra para atingir o destino, e a mesma duração para voltar. Mas como Jules estaria viajando numa velocidade média de 99,9997 por cento da velocidade da luz, a viagem duraria somente 20 anos do seu próprio ponto privilegiado.
Um outro buraco negro que atraiu a atenção de Jules está localizado no centro do quasar 3C273. Sua massa é mais de um bilhão de Sóis, e está cerca de 2 bilhões de anos luz da Terra, mil vezes mais longe do que a galáxia de Andrômeda, e muito além do superaglomerado de galáxias ao qual pertence a Via Láctea. Os quasares são partes do estranho e fascinante zôo da moderna astrofísica. Eles emitem uma quantidade fenomenal de energia que eles brilharem tão intensamente como as estrelas do primeiro plano do céu, mesmo que estejam localizados a enormes distâncias – bilhões da anos luz, quase tão distantes como a fronteira do universo conhecido. Portanto, o nome quasar, que é uma contração de quase-estrela. Esta fantástica energia, que é igual a de uma galáxia inteira que contém 100 bilhões de Sóis, é emitida num volume ligeiramente maior do que nosso próprio sistema solar. Os astrofísicos acreditam que esta enorme energia tem sua origem na glutonaria de um extremamente massivo buraco negro no centro de uma galáxia. Despedaçando e devorando as infelizes estrelas da galáxia hospedeira que se aventuram chegar bem mais perto, o buraco negro faz o quasar resplandecer com ofuscante brilho. O computador informa a Jules que, com uma aceleração e desaceleração imitando a gravidade da Terra a bordo da espaçonave, levaria 2 bilhões de anos terrestres para alcançar seu destino, mas somente 42 no seu próprio referencial de tempo. Tão fascinado como ele possa ser com o buraco negro em Sagitário e o 3C273, Jules deve ser realista. Se ele quer ver seu amigo Jim vivo ao concluir sua viagem, ele não pode se dar ao luxo de missões que exigem 60,000 anos terrestres, muito menos 4 bilhões. Na verdade, Jim podia tentar atrasar sua taxa de anos na Terra congelando seu corpo para hibernar, mas essa tecnologia não está ainda totalmente desenvolvida. Além disso, nesse caso, quem iria comunicar relatos das aventuras de Jules ao jornal O Universo? Jim podia deixar instruções a seus descendentes para cumprir sua tarefa, mas ele nunca podia estar certo que seus desejos fossem respeitados por eles. Isso resolveu a questão: O destino de Jules seria o buraco negro em Centauro.

sábado, 28 de junho de 2008

-Alô Salvatore Cacciola, por que não quer voltar para o Brasil? Ora, com 1,2 bilhão de dólares...Você parece que é ingênuo, apesar de ser um ladrão de alta linhagem! Já se esqueceu das nossas benesses? Se você voltar pode ser eleito vereador (agora), deputado federal ou senador depois; pode ser ator de novela; pode, a exemplo do seu colega, o mr. Ronald Biggs, que assaltou o trem-pagador de Sua Majestade, participar da alta sociedade carioca. Quer mais? Escolha! Ah, nossas belas mulatas em vez dessas branquelas daí de Mônaco...mas se você tem libido de cachorro pode escolher as nossas SemBundchens...Não se preocupe, com toda essa grana, se for preso, um hábeas corpus o soltará em poucas horas, pois o SolTa Figurão e o Salva-TE ladrão são os patronos da inocência presunção...
-O governador Play Boy de Minas, se eleito, quer a SemBundchen para ministra do Fome Zero.
-Diz que a SemBundchen agora é protetora da Amazônia; mas índio só quer combundchen...

domingo, 22 de junho de 2008

-O candidato Play Boy de Minas quer a SemBundchen para ministra do Fome Zero.
-Agora a SemBundchen é defensora da amazônia; mas índio só quer combundchen...
-Para o Barak Obama ganhar as eleições: Convidar a raposa do Planalto, o general de artigos e parágrafos, para ir ao Iraque..O Jo Bim Ladden...
-Ética de malandro: é o tal Conselho de Ética da Câmara cujo presidente já foi acusado de lenocínio, receptação de jóias agressão etc...Está tudo dominado...
-Aumento de salários: um docinho na boca dos civis e militares; o tucanato de rapina, vulgo FHC, vai congelar...
-O SolTa Figurão e o Salva-TE ladrão esão em conluio com a inocência presunção...
-O povão acéfalo e os canalhocratas são farinha do mesmo saco...

quinta-feira, 19 de junho de 2008

-A maioria canalhocrata do Congresso lavou mais de 120mi do presidente...
-A tal ´presunção de inocêncià´ da Mastodôntica que o TSE segue ao pé da letra vai mais uma vez levar o povão a perpetuar no poder a canalhocracia já instituída no país que, na verdade, é um território habitado, e não uma nação. Essa carta constitucional é mais uma que sucede a outras que foram geridas por semelhante canhlhocracia travestida de pudores democráticos que,parece, já está está no consciente coletivo desde a fundação do país. É por isso que não há continuidade desses pseudos regimes democráticos...Esses supostos parlamentares jamais legislarão contra eles mesmos, e o caos tende a aumentar em escala exponencial, exceto se...presunção de inocência só mesmo para os pancrácios..

quarta-feira, 18 de junho de 2008

-O baitolá tupiniquim quer porque quer pertencer às forças armadas. Agora imagine um pelotão de boiolas enfrentando os temidos guerreiros de Gengis Khan...Qua!Qua!Qua!
-Os cientistas descobriram que os homossexuais têm certas regiões do cérebro semelhantes aos do sexo oposto. O que eles esperavam? Sugiro que eles pesquisem tambem o sexo dos anjos...Freud diz que é uma perversão sexual entre outras.
-Caiu mais um rei! A sociedade contemporânea deve deixar de sustentar esses parasitas, cuja nobreza vem das pilhagens de bens de povos indefesos e da cruel escravidão dos seus compatriotas em séculos passados. Aqui ainda existe uma casta remanescenteque aspira voltar ao poder imperial. Uma bôca rica...

terça-feira, 17 de junho de 2008

Filhos da Lua(Aristófanes, filósofo grego)querem modificar a Constituição para permitir o ingresso de gays nas forças armadas. Agora, imagine um batalhão de baitolas (termo usado no nordeste) em luta contra os valorosos guerreiros Vikings...
O ministro da Terra de Ninguém, o sealopra(do) Mangabeira Unger, vai ou não vai "dialogar" com os índios?
O Brasil é o país dos indiciados?
O govêrno é democrata ou canalhocrata?
FARÓIS CELESTIAIS


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A nossa procura por buracos negros em objetos parecidos com o Sol falhou em dar algum resultado. De fato, todas as estrelas até 1,4 a massa do nosso Sol compartilham o mesmo destino. Quando elas morrem, não se transformam em buracos negros mas em anãs brancas. Isto significa que temos de começar a procura de estrelas com uma massa maior do que 1,4 vezes a massa do Sol. Uma vez mais, precisamos ser cuidadosos, pois nem todas essas estrelas se ajustarão no rol. As estrelas com uma massa entre 1,4 e aproximadamente 3 da massa do Sol também não estão nesse estágio. Seu colapso gravitacional é interrompido não por elétrons mas por nêutrons dentro da estrela. Os nêutrons são partículas elementares de matéria com uma massa comparável à massa dos prótons, 1.836 maior do que a do elétron, mas não possuem carga elétrica, como indica seu nome. Eles, também, têm uma peculiar aversão de serem amontoados num pacote. Contudo, eles são um pouco mais tolerantes a ele do que os elétrons, de modo que o colapso prossegue a um estágio mais avançado e não pára até que o raio tenha encolhido a 10 km. O resultado remanescente estelar é uma estrela composta inteiramente de nêutrons e uma tamanho comparável à área metropolitana de New York. Tal como um esquiador de gelo que gira velozmente encolhendo seus braços para dentro, uma estrela de nêutrons gira rapidamente em torno de si, algumas centenas de vezes por segundo, como um legítimo pião celestial. Ela emite radiação alimentada pela energia colapsada, na forma de dois feixes de luz varrendo o espaço como um farol marinho, e tão regular como um metrônomo. Todas as vezes que um dos feixes varre a Terra, os radiotelescópios detectam um sinal muito curto que se repete em cada revolução. Parece-se como se a estrela estivesse pulsando, daí o nome “pulsar.” A matéria ainda é mais comprimida numa estrela de nêutrons. Um centímetro cúbico pesa um milhão vezes um bilhão de gramas. Desta vez, é como comprimir um bilhão de elefantes numa colher de sopa.
Desde que estrelas com menos de três massas solares não satisfazem nossa questão para os buracos negros, devemos começar procurando por estrelas mais massivas. Desta vez, estamos no caminho certo. Estas estrelas são tão massivas que nada pode estar no caminho do seu colapso, nem a aversão de elétrons de serem amontoados juntos, nem a de nêutrons. O resto de tais estrelas não são nem anãs brancas nem estrelas de nêutrons, mas genuínos buracos negros.

domingo, 15 de junho de 2008


A SUDAM é um queijo suíço?

A montanha pariu o Pacovino, o filho do PAC(o).

sexta-feira, 13 de junho de 2008


* O Leão filho da Lua está solto: pousa de machão para os assalariados, mas dá...para os banqueiros...
*No Brazil, a bandidagem de alto coturno é só indiciada; depois vem a chicanice dos ´doutores´da lei e a prescrição do SolTa Figurão...

quinta-feira, 12 de junho de 2008


*Em Belém,enquanto o prefeito gasta milhões em portais e pórticos,pessoas morrem nos postos de saúde por falta de atendimento que é por falta de dinheiro...mas as empreiteiras e os canalhocratas enchem os bolsos com essas obras super-faturadas inclusive belos hospitais que não tem uma seringa...Do outro lado,mandacaru flora no Palácio, e a menina-moça não quer mais sapato baixo...
*O Leão filho da Lua: pousa de machão para os assalariados, mas dá de ré para os banqueiros...

quarta-feira, 11 de junho de 2008

*A Mulher de Ferro Gusa está se derretendo....já o Homem de Ferro deixa a Casa nas mãos de serviçais... “Sob três cousas estremece a terra, sim, sob quatro não pode subsistir....Sob o servo quando se torna rei...sob a serva, quando se torna herdeira...”(Provérbios, 30: 21-23).
* Enquanto isso, em Belém, mandacaru flora no Palácio, e a menina-moça não quer mais sapato baixo...(Luís Gonzaga).
*A mãe dos ricos e madrasta dos pobres livra o primeiro mensaleiro...
*O Leão filho da Lua: Pousa de machão para os assalariados, mas dá de ré para os banqueiros...




* “Supostos” canalhas foram autorizados pelo TSE a se candidatar nas próximas eleições municipais; portanto vote neles! Assim você não se arrependerá...
* Esses mesmos canalhocratas são responsáveis pela falência da saúde pública, da segurança e da educação públicas do país.

O QUE ACONTECERIA SE VOCÊ SE TORNASSE UM BURACO NEGRO?


Como se pode encontrar um buraco negro? Para responder a esta pergunta, é necessário primeiro aprender a “receita de bolo” para buracos negros – isto é, como criar um campo gravitacional tão intenso que nem mesmo a luz pode escapar. Em princípio qualquer objeto pode se tornar um buraco negro se ele é comprimido suficientemente. Se você pesa 160 libras, e se uma mão gigante fosse encolher seu tamanho para 10-23cm, ou 10 bilhões de vezes menor do que um núcleo atômico, você se tornaria um buraco negro. De fato, o tamanho ao qual um objeto tem de ser comprimido é proporcional a sua massa. Se você quisesse tornar a massa de um elefante, 1600 libras – isto é, 10 vezes mais do que sua própria massa – num buraco negro, você teria que esmaga-lo até 10-22 cm, ou dez vezes mais do que no caso de sua distinta pessoa. Mas comprimir as coisas à mão é um desafio. A força eletromagnética, a qual liga átomos e moléculas juntos, dá aos nossos ossos sua força, e é responsável pela coesividade e formas das coisas da vida, tenazmente se opõe a qualquer tentativa de compressão. Isto é bom – de outro modo as pessoas estariam tentando transformar seus inimigos em buracos negros.
De fato, para suplantar a resistência da força eletromagnética, é necessário pedir a ajuda da força de gravidade. Como Newton nos ensinou, essa força depende da massa do objeto envolvido. Quanto mais massiva ele é tanto maior sua gravidade. Assim, para achar buracos negros, a coisa inteligente a fazer é procurar por grandes massas. E que melhor lugar do que nas estrelas? Mas é preciso ter precaução: Nem toda estrela serve. Por exemplo, tome o nosso Sol. Ele tem a enorme massa de 2x 1033 gramas (2 seguidos 33 zeros). Tão grande como é esta massa, o Sol não colapsa sob o efeito da própria gravidade, porque ele gera energia furiosamente no seu núcleo aquecido a mais de 10 milhões de graus. Dentro deste caldeirão, os núcleos de hidrogênio (isto é, prótons) colidem, milhões de reações nucleares acontecem a cada segundo, e o Sol converte uma quantidade muito pequena (0,7 por cento) da sua massa de hidrogênio em radiação. Esta radiação é o que faz o Sol brilhar e impede seu colapso interior. Ela faz seu caminho à superfície através das camadas superiores de matéria, a radiação se opõe ao efeito de gravidade, a qual de outro modo causaria a implosão. Um equilíbrio entre as forças de gravidade e radiação iniciou a 4.6 bilhões de anos atrás, quando o Sol nasceu. Este equilíbrio persistirá por mais 4.5 bilhões de anos, estando o Sol agora somente na metade de sua vida. Ate aí ele terá exaurido todo seu combustível. As reações nucleares irão parar, e já não haverá qualquer radiação para se opor à gravidade. Então o Sol colapsará para seu interior. Ele se transformará num buraco negro?
A resposta é não. Dada a sua massa, ele teria de encolher de seu atual raio de 700.000 km para menos de 3 km. Mas a física impõe que o colapso pararia em seu percurso a aproximadamente a 6.000 km, próximo do raio da Terra, muito além do requerido 3 km. Por que ele pararia aí? Porque a gravidade encontrará uma outra força que se opõe a ela. Desta vez, não é a radiação que estará no caminho da gravidade, mas a ação coletiva dos elétrons dentro do Sol. A matéria solar aquecida a mais de 10 milhões de graus colidirá velozmente, liberando elétrons dos átomos. O colapso do Sol confinará estes elétrons dentro de um espaço sempre limitado. Devido eles odiarem a ser empilhados uns contra os outros, eles exercerão uma força oposta suficientemente forte para parar o colapso. Um novo equilíbrio será alcançado entre a força de gravidade e a devido aos elétrons. O Sol se tornará no que se chama uma “anã branca.” “Branca” por causa da cor da luz emitida, a energia gerada pelo colapso foi convertida em radiação, e “anã”, por causa do seu pequeno tamanho comparado a uma estrela normal. A matéria é tão comprimida numa anã branca que um centímetro cúbico deste corpo estelar pesa uma tonelada. É como você tivesse enchido um elefante dentro duma colher de sopa. A anã branca continuará irradiando e esfriando por vários bilhões de anos antes de se extinguir completamente e se tornar uma “anã preta.”

terça-feira, 10 de junho de 2008

• Frase de um facínora enquanto apontava um revólver para a cabeça de uma senhora, durante um assalto, em Belém: “Eu sou menor, eu não vou preso, posso estourar teus miolos que eu não vou preso.” É isso o que dá quando as leis de um país são feitas por políticos da mesma laia, ou por bacharéis de águas-furtadas e filhos da Lua. E a tal Anistia Internacional ainda quer que a polícia enfrente essa escória inútil e assassina com uma chupeta...
• Para o GG do ponto G (“Grande Garanhão de Garanhuns”): “Algumas pessoas começam a falar um momento antes de pensar” (Jean de la Bruyère, 1645-1696, escritor francês).
• Saúde Pública no Brasil: campo fértil para o dr. Mengele...
• “A saúde está chegando à perfeição”, disse o GG do ponto G em uma de suas viagens.
• Enquanto isso, mandacaru flora no Palácio, e a menina-moça não quer mais sapato baixo...






EINSTEIN E OS “BURACOS NEGROS”

A gravidade atrasa o tempo e dobra o espaço. Tais questões voam em face do senso comum. Entretanto, elas têm sido confirmadas por relógios colocados no topo de torres que funcionam mais rápido do que na base, por atrasos de sinais de radares, e por raios de luz curvados quando eles passam através do campo gravitacional do Sol. Mas estes efeitos são tão insignificantes que eles podem ser detectados somente pelos mais sofisticados instrumentos. Se eles fossem somente a conseqüência da teoria da relatividade, as idéias de Einstein teriam perdido muito de sua vitalidade. Em vez disso, a segunda metade do século vinte testemunhou uma forte revivificação das idéias de Einstein em diversas frentes que esta era veio a ser vista como a “idade de ouro” da relatividade. Isso foi devido em grande parte a uma série de descobertas de objetos astronômicos, um mais extraordinário do que o outro. Sem dúvida, as criaturas mais peculiares neste fantástico zôo astrofísico são os “buracos negros.”
O conceito de buraco negro tinha sido germinado muito antes do advento da relatividade. O filósofo Inglês John Mitchell (1724-1793) tinha-o proposto já em 1783. O matemático Francês Pierre Simon de Laplace (um dos que havia entoado os méritos do determinismo e orgulhosamente respondeu a Napoleão que ele não teve necessidade de postular o Senhor Arquiteto a fim de explicar o mundo) também já o tinha mencionado em sua obra prima Le Système du Monde (O Sistema do Mundo), publicada em 1796. Seu raciocínio era muito simples. Requer-se uma velocidade mínima para se livrar de um campo gravitacional. Por exemplo, é necessária uma velocidade mínima de 11km/s para se escapar da gravidade da Terra, e 617km/s para superar a do Sol. Agora assuma a existência de um objeto massivo com uma gravidade tão grande que a velocidade de escape excede a velocidade da luz. Em tal caso, a luz não pode escapar dessa massa, e o objeto aparecerá negro. Naturalmente, o nome “buraco negro” ainda não havia aparecido naquela época – ela foi cunhada pelo físico Americano John Wheeler (1911-) em 1967. Laplace chamou tais objetos “corpos celestiais oclusos.” Esse assunto adormeceu por mais de um século, por falta de uma teoria mais avançada e observações mais acuradas.A idéia era bastante avançada para a época.
Quando Einstein apresentou as equações da relatividade geral em 1915, ele imediatamente compreendeu que elas prediziam a existência de objetos cuja gravidade era tão grande que a luz não podia escapar. Mas mesmo o revolucionário Einstein não estava preparado para aceitar noção tão estranha. Ele sentia talvez que suas equações não valessem mais quando a gravidade se tornasse infinita. Sua visão era que a Natureza tinha de ser suficientemente engenhosa para poupar-nos de tais criaturas bizarras. Ele escreveu trabalhos nos quais ele decididamente se tornou público contra a existência dos buracos negros. O resultado, é que ele estava errado. Os buracos negros de fato existem. Os astrônomos os têm encontrado no coração das galáxias. Mesmo nossa Via Láctea abriga um deles. Eles são ubíquos na astrofísica moderna e frequentemente aparecem nas capas de revistas. Einstein não viveu o suficiente para ver os buracos negros terem o lugar de destaque na astronomia. Ele faleceu em Princeton, New Jersey, em 1955. Mas muito antes disso ele havia perdido qualquer interesse por estes bizarros objetos compactos que faziam mofa para o senso comum em matéria de espaço e tempo. Havia várias razões para esta falta de interesse. Primeiro, a década de 1920 tinha testemunhado o nascimento de uma nova teoria da matéria – a mecânica quântica. Esta teoria interpreta a realidade em termos de acaso e probabilidade, a qual para Einstein, que era inveterado determinista, absolutamente não era do seu gosto. “Deus não joga dados”, gostava ele muito de dizer. Ele levou os últimos trinta anos de sua vida tentando desenvolver uma grande teoria que unificaria as forças da gravidade e o eletromagnetismo, e evitaria este indeterminismo profundamente ofensivo. Com tudo, as demandas que infelizmente vêm com a fama consumiram um bocado do seu tempo. Durante a Segunda Guerra Mundial, por insistência do físico Húngaro Leo Szilard (1898-1964), Einstein escreveu ao presidente dos Estados Unidos, Franklin D. Roosevelt, incentivando-o a deslanchar um programa com o fim de construir uma bomba atômica. Einstein era um pacifista dedicado, mas sua experiência do Nazismo (ele teve que fugir da Alemanha para escapar dele) convenceu-o de que realmente não havia escolha. Era de suprema importância bater Adof Hitler na reta final. Contudo, após Hiroshima e Nagasaki, ele influenciou incansavelmente para banir todas as armas nucleares e para uma reaproximação com a União Soviética. Em 1952, David Bem-Gurion lhe ofereceu a presidência do estado de Israel, mas ele recusou.
Uma pessoa solitária e reverenciada, Einstein se tornou cada vez mais afastado dos êxitos da física contemporânea. Ele mostrava pouco interesse nas grandes descobertas que revolucionaram a física das partículas na década de 1950, e nunca cedeu em sua oposição à mecânica quântica, a despeito de seus repetidos sucessos sobre o comportamento dos átomos. Para explorar esses bizarros buracos negros, ele os deixou para seus colegas físicos mais jovens, e não tomou parte neles a partir de 1940 em diante. Como eles se engajaram no mundo dos buracos negros, seus jovens colegas passaram a descobrir um fantástico fenômeno após outro.

segunda-feira, 9 de junho de 2008

Para o GG do ponto G (“Grande Garanhão de Garanhuns”) e seus áulicos: “Eu continuo sendo uma só coisa, uma única coisa – eu continuo sendo um palhaço. E isso me coloca em um nível muito superior ao de qualquer político” (Charles Chaplin, 1889-1977, ator e diretor inglês).
*O Leão “filho da Lua”(Aristófanes, filósofo grego): pousa de machão para os assalariados, mas dá de ré para os banqueiros... faça uma imagem...
*Os tais ídolos do povão têm o cérebro no pé ou, no “relaxa e goza”...


Histeria ecológica


Até parece que o mundo vai acabar amanhã! O aquecimento global devido ao efeito estufa vem ocorrendo há bilhões de anos, e não é só devido ao dióxido de carbono, (CO2) mas concorre também o vapor d’água e outros gases que não dependem da atividade do homem.
Já se sabe que esse gás pode aumentar o efeito estufa devido às múltiplas atividades industrias que queimam combustíveis fósseis, e as temíveis queimadas das florestas. O que é o efeito estufa? Parte dos raios solares são refletidos pelas camadas superiores da atmosfera; o restante é absorvido pela terra que a aquece e emite calor na forma de radiação infravermelha que é refletida pelas moléculas de dióxido de carbono, pelo vapor d’água e outros gases. Essa radiação fica presa sob as camadas de nuvem aumentando a temperatura do planeta. Algo parecido acontece no planeta Vênus que chega a ter uma temperatura de 400oC, como foi medido pela nave Mariner em sua viagem a esse planeta no início da década de 1960.
As opiniões dos cientistas são controversas em relação a esse suposto aumento da temperatura no planeta Terra devido as atividades industriais do homem. Sabe-se, sim, que o dióxido de carbono contribui para o aquecimento de qualquer sistema fechado, mas também não há prova científica conclusiva das relações dos gases do efeito estufa produzidos pelas atividades do homem e o aquecimento global. Isto é o que defende Richard Lindzen, do MIT (Massachusetts Institute of Technology). Para ele isso é exagero. Pode ser!
O climatologista iugoslavo A. Milankovich esboçou uma teoria segundo a qual as glaciações são o resultado de deformações da órbita da Terra em torno do Sol devido principalmente a atração gravitacional dos planetas Júpiter e Saturno. Isto faz com que a órbita elíptica da Terra fique periodicamente mais ou menos alongada, e se incline num e noutro sentido em relação ao plano da eclíptica. Esses movimentos alteram a quantidade de energia solar recebida pelas diversas partes da superfície da Terra, e segundo seus cálculos pode determinar uma variação de cerca de 10oC na temperatura média do planeta em centenas de milhares de anos, pois essas alterações da órbita terrestre são extremamente lentas. Isso explicaria as periódicas glaciações que a Terra tem sofrido, e o recuo delas indica um aumento de temperatura do meio ambiente. É o que está ocorrendo com as grandes plataformas de gelo do Pólo Sul, descoberto pelo glaciologista Howard Conway e sua equipe, da Universidade de Washington, segundo o qual esse degelo vem ocorrendo há 10.000 anos quando o homem ainda estava na era da pedra lascada, e cuja taxa chega a 142 metros por ano. Isso mostra que o efeito estufa devido a industrialização não é o fenômeno preponderante para o derretimento de geleiras. E mais, os dados geológicos confirmam os cálculos de Milankovich.
Pode-se ainda considerar que o clima da Terra pode sofrer variações devido a outros movimentos, como, por exemplo, o eixo de rotação varia de alguns graus em relação a linha do equador devido a intensidade gravitacional dos outros planetas; o mesmo eixo de rotação gira sobre sim mesmo – como um pião – devido a gravitação do Sol e da Lua , mudando a orientação do planeta em relação ao Sol, e, portanto, alterando a quantidade de energia solar sobre sua superfície. Isso tudo em milhares de anos! Assim, não é de se esperar tanta modificação no clima da Terra em tão curto período de tempo, como querem alguns alarmistas.
Contudo não se deve abusar da Natureza em escala exponencial, pois ao longo do tempo os efeitos se voltarão contra o próprio homem e seu meio ambiente. Mas também é bom lembrar que uma nave projetada para detectar vida no planeta Marte, em seu retorno à órbita terrestre não registrou sinais de vida no nosso planeta...
Agora, para os ecochatos deste planetinha que está na periferia da galáxia: é a ciência que vai dar a última palavra!
Leopoldino Ferreira.
E-mail: leopold@amazon.com.br

sábado, 7 de junho de 2008

*Paraíso é onde os cozinheiros são franceses,a polícia é inglesa, os mecânicos são alemães, os amantes são italianos e tudo é organizado pelos suíços.
Inferno é onde os cozinheiros são ingleses, os alemães são a polícia, os mecânicos são franceses, os amantes são suiços e tudo é organizado pelos italianos.
*O Leão filho da Lua: pousa de machão para os assalariados, mas dá de ré para os banquairos...faça uma imagem...
http://wwwleopoldino.blogspot.com/

sexta-feira, 6 de junho de 2008

*O Leão filho da Lua: pousa de macho para os assalariados, mas dá de ré para os banqueiros....
* Para ser popular é preciso ser uma mediocridade (Oscar Wilde, 1854-1900, escritor irlandês).


Segurança e Saúde


Certa vez nosso presidente, em uma de suas parlapatices, disse que a Saúde está “chegando a perfeição”; mas todos sabem, vêem e sentem que os hospitais, os postos de saúde, etc, mais se parecem com o Inferno de Dante. O exemplo mais recente é a epidemia de dengue, no Rio; porém para ele isso é invenção da mídia e conspiração daqueles que não vivem em seu mundo imaginário. Também deve estar chegando a perfeição a segurança pública, pois certa vez a televisão mostrou o comandante da PM, do Rio, correndo das balas dos bandidos que vinham do alto do morro os quais ainda faziam momices para o ultraje cômico. Neste caso parece que a estratégia militar está invertida: em vez de no alto do morro ficar aquartelado o QG da PM, observa-se o contrário. Não há dúvida que os bandidos são bem treinados em estratégia militar, e possuem armas de última geração. Enquanto isso, vidas se acabam ante a inoperância de um governo que vive no mundo da Lua.
Agora, já com 37 ministérios, uma outra secretaria com status de ministério se soma a tantos outros inúteis do Governo atual, a tal Secretaria de Assuntos de Longo Prazo, a SeAlopra, que parece vai tratar dos direitos humanos dos ET´s...O seu titular é um mesogringo, professor de Harvard, apesar de ter acusado o governo do seu atual chefe “como o mais corrupto da história” e ainda ter sugerido o seu afastamento. E mais dinheiro do contribuinte é colocado no bolso de dezenas de novos cortesãos que vão infestar essa inútil secretaria. E a farra continua com o aumento absurdo de salários, e novos cargos para a alta cúpula do governo com mais DAS para essa legião de mandriões que dá para habitar uma cidade de médio porte. E a sangria dos minguados salários dos trabalhadores continua nos Estados e Municípios. Ë só ler nos Diários Oficiais a relação nominal desses apaniguados.
Por outro lado, certo senador disse que o Congresso está sangrando com tantos escândalos, o último agora o do deputado Paulo Pereira da Silva, o “Paulinho”. Quem está sangrando há muito tempo é o povo brasileiro ante a felonia desses celerados dissimulados de ovelhas. Não há dia que não surja um novo escândalo envolvendo essa súcia de políticos que infesta essa Casa de aves de rapina, que se somam a centenas de outros que roubam descaradamente. Os processos de seus crimes vão para as estâncias superiores do Judiciário que bem poderia receber este ano o prêmio Jabuti de literatura, tantos são os escritos que enchem dezenas de volumes de um só processo para dar em nada, a não ser a prescrição do crime. Parece que estamos convergindo para uma canalhocracia. Talvez o grande escritor Dostoievski aqui mudasse o título do seu romance para “Crime sem Castigo”.
Agora surge uma outra figura folclórica nesse ministério mastodôntico....
Enquanto isso, o povão muge...

quinta-feira, 5 de junho de 2008

*O Leão filho da Lua: pousa de macho para os assalariados, mas dá de ré para os banqueiros...



Banditismo Permitido


Alguém já disse que uma grande nação se constrói sobre o tripé: educação, saúde e segurança. Se isto é verdade e parece ser mesmo, então o nosso país tem pouca chance de alcançar ao que atualmente se denomina ‘primeiro mundo’.
Em conseqüência, no item segurança, o que se vê diariamente é o crescimento da bandidagem em progressão geométrica em todo o território nacional devido a inércia, a covardia, e a falta de respeito das tais autoridades (in)competentes em todo o país.
Dizem que no caso da bandidagem o que se vê agora é o resultado da inexistência de políticas sociais, e da pobreza que se alastra como um peste devido a concentração de renda na mão de uns pouco felizardos. Isto é apenas uma meia-verdade porque em paises como a Índia, que tem uma população muito maior, o que se vê é o contrario, como já foi exibido em programas da mídia nacional e internacional. Parece que essas teses e outras simplórias partem de alguns intelectuais de águas-furtadas e outros tantos bacharéis alienados que vivem em torres de marfim.
Não fossem as nossas leis contraditórias e incoerentes e uma Constituição mastodôntica, não teríamos tantas brechas nos artigos e parágrafos dessas leis para beneficiar bandidos de todas as matizes, muitos dos quais agem nas ilhargas do Governo Central e dos Estados. Já escrevia o historiador romano Caio Cornélio Tácito (55-120 AD): ‘O mais corrupto dos Estados tem o maior numero de leis’. Isto parece bem atual.
Então, o que fazer?
Há décadas existia nas cidades uma patrulha mista formada por policiais civis, militares e das forças armadas que faziam o policiamento ostensivo em todos os bairros durante a noite. Por que não restaura-las agora?; que essa SDDH cumpra a sua finalidade que é o direito às vitimas dos bandidos e não o contrário; revisão desse insensato Estatuto da Criança e do Adolescente – cobertor de facínoras mirins – no sentido de que o mal não tem idade para se manifestar, e que criminosos de qualquer idade não viram mocinhos (como exemplo, entre muitos outros, é o de Mary Bell, com 11 anos, julgada e condenada a prisão perpetua, em 1968, por ter assassinado dois garotos de pouco mais de três anos, na Inglaterra); revisão do Código de Processo Penal a fim e evitar a impunidade; o não contingenciamento de verbas para a Segurança; e outros procedimentos operacionais a fim garantir a agilidade e a manutenção das policias em locais de alta criminalidade. Parece que isto é o mínimo.
Contudo, ilustres bernardistas vão alegar que alguma efeminação jurídica ou a Mastodôntica não permite....Mas permitiu que uma decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) estabelecesse que quem pratica crimes hediondos pode pleitear a progressão de regime após o cumprimento de um sexto da pena. Como disse o promotor Cristiano Lajóia, Coordenador do 8o Centro de Apoio Operacional da Execução Penal do MP: ‘Não é possível que pessoas com penas superiores a 50 anos saiam após cinco. É um escárnio com a sociedade’.
Finalmente, para os que têm sede de justiça: Mole lex sed lex...

terça-feira, 3 de junho de 2008

Ameaça aos ricardãos do planeta: o grande garanhão de Garanhuns,é de ferro, voa muito, mas aterrisa...



O TEMPO ADQUIRE UMA COMPONENTE ESPACIAL

A gravidade atrasa o tempo e curva o espaço. Pise no acelerador para ganhar um bocado de velocidade, e você verá o tempo se alongar e o espaço se contrair. Como Jules viaja a 80 por cento da velocidade da luz, não somente Jim vê o tempo de Jules transcorrer a 60 por cento da taxa do seu próprio tempo, mas também ele vê o foguete de Jules encolher a 60 por cento do seu valor normal. É como se a dilação do tempo é exatamente compensada pela contração do espaço. No mundo Newtoniano, o tempo e o espaço eram atores independentes livres para fazer o que lhes agradava no grande palco cósmico. Einstein já não permite essa independência. De agora em diante, os dois mundos formam um par inseparável e indissolúvel, sempre atuando em concerto. Tempo e espaço desunidos são somente meras sombras da realidade. A única coisa que tem uma existência tangível é um espaço-tempo unido. O espaço leva os atributos do tempo, e o tempo do espaço.
Há 20.000 anos atrás, nossos ancestrais Paleolíticos já estavam intuitivamente dando ao tempo uma dimensão espacial quando eles esculpiam entalhes nos ossos de animais para registrar a passagem dos dias. Ao destruir a universalidade do tempo, Einstein forneceu uma justificação científica para adicionar uma componente espacial ao tempo. Ao se tornar maleável e flexível para acomodar o movimento, este novo tipo de tempo varreu para a água conceitos de simultaneidade universal, passado, presente, e futuro. O que é “agora” para mim pode ser bem percebido como futuro para você ou o passado para meu amigo. Tudo depende do meu movimento relativo a vocês e da distância que nos separa. Por exemplo, com o simples ato de abaixar este livro e caminhar em sua sala de estar, o que você chama “agora”, pode mudar para um dia inteiro do ponto de vista de alguém vivendo na galáxia de Andrômeda, dois milhões de anos-luz daqui. Se dois de vocês estão sentados e lendo descansadamente, “agora” é o mesmo para ambos. Mas se você está andando na sua sala de estar, uns poucos metros mais próximo a Andrômeda, seu “agora” se deslocará de um dia em direção ao futuro de sua contraparte em Andrômeda, pelo menos se você fica a poucos metros mais próximo da Galáxia. Por outro lado, se você se move na direção oposta, seu “agora” se deslocará para trás por um dia no passado do habitante de Andrômeda.
A perda do conceito de simultaneidade trás desconforto às nossas tradicionais noções de passado, presente, e futuro. Pensamos do passado como já realizado, levado e perdido nas dobras de nossa memória, e nada pode ser feito para mudá-lo. Somente o sabor de um madeleine (uma pastelaria Francesa) e a mágica de escrever pode habilitar alguém como Marcel Proust a reviver o tempo perdido. Ao contrário, pensamos do futuro como alguma coisa a construir; ele transporta nossos sonhos e esperanças, e nossas ações atuais podem influenciar e moldá-lo. Sentimos o tempo passar, e nossa linguagem reflete esse fato: Falamos do “curso” ou “fluxo” do tempo. Contudo, este tempo psicológico não se ajusta com o tempo físico de Einstein. Se, como ele nos ensinou, meu futuro pode ser o passado do meu amigo, e se o passado do meu vizinho pode ser meu presente, então o passado não pode ser completado e o futuro não está ainda para ser feito. O passado e o futuro devem coexistir com o presente. Tal como uma paisagem que se estende até onde nossa vista pode alcançar, o tempo físico existe unicamente em sua inteireza. A tela do tempo se estende do horizonte do passado ao horizonte do futuro. Toda distinção entre passado, presente, e futuro é somente uma ilusão. Em contraste com o tempo psicológico, o tempo físico nem flui nem passa. Ele existe como uma simples entidade; ele simplesmente é. Neste sentido, ele ecoa a intuição poética de William Blake em Jerusalem:

I see the Past, the Present and Future
Existing all at once before me…

Ou T. S. Eliot em Burnt Norton:

Time present and time past
Are both perhaps present in time future
And the time future contained in time past,
If all time is eternally present.

O tempo físico resolve vários paradoxos colocados pelo tempo psicológico. Se o tempo realmente flui, a que velocidade ele vai? Obviamente, esta é uma questão absurda. Mas se o tempo simplesmente está e não flui absolutamente, já não há qualquer razão para colocar a questão em primeiro lugar. Contudo, tudo na experiência humana aponta para uma flecha do tempo, transportando-nos do nosso berço à sepultura. Então o que cria esta sensação de movimento? É esta percepção de fluxo meramente uma construção mental? É uma ilusão inventada pelo cérebro, sem nenhuma existência real de si mesmo? Seriam as aparências nada mais do que sombras de realidade, como afirmava Platão? Ou existe um aspecto do tempo físico que ainda não temos apreendido? Einstein revolucionou nosso conceito de tempo no início do século vinte casando-o com o espaço. Haverá uma outra revolução no século vinte e um que resolverá a profunda dicotomia entre as duas espécies de tempo – o físico e o psicológico? Não obstante, uma coisa é clara: Tal solução permanecerá além do nosso alcance até que compreendamos como o cérebro funciona e percebe o tempo, e como tudo isto está relacionado ao nosso conceito do livre arbítrio.

segunda-feira, 2 de junho de 2008

Investment grade no Brasil

To the Investment grade in Brazil/Lula:







Manchetes

*Policiais garantem segurança ao tráfico” “`Polícia não incomoda os traficantes” “Tráfico cala as comunidades de Belém” “Assaltantes espalham o terror em Belém”
Esse é o espectro da violência em quase todo o Brasil. Em outro nível é o que prolifera nos subterrâneos da administração pública federal, estadual e municipal, incluindo o legislativo e o judiciário. O exemplo atual é o dado pelos deputados da Assembléia Legislativa do Rio que aprovaram a toque de caixa um projeto de resolução segundo o qual lavagem de dinheiro não é crime inafiançável; isto para salvar da prisão feita pela Polícia Federal (PF) o deputado Álvaro Lins, acusado de formação de quadrilha armada, facilitação de contrabando, corrupção passiva e lavagem de dinheiro quando chefiou a Polícia Civil do Rio de 2000 a 2006 no governo de Garotinho(talvez só a cara...) o qual também é acusado de chefiar essa quadrilha.
O mau exemplo dado por essa Assembléia é mais um perpetrado por uma súcia de criminosos e vadios que assolam a maioria das assembléias legislativas do país, em todos os níveis, capazes de crimes que fariam inveja a Fernandinho Beira-Mar. Essa situação intolerável vem desde a pseudo-democratização do país cuja democracia resvala à canalhocracia patrocinada por essa ralé inominável que se apoderou do poder para enriquecer a qualquer custo, com salários e mordomias que fazem inveja aos marajás do petróleo. Em Belém, não está fora disso! Anualmente 24 milhões vão para os bolsos desses parasitas que nada fazem durante o ano inteiro na tal Câmara de Vereadores.
*Diz Garotinho que “Minha arma é a Bíblia”. Ora, os apóstolos fraudulentos da igreja “Renascer em Cristo” foram presos ao desembarcar em Miami com uma Bíblia recheada de dólares. Talvez seus reflexos condicionados o levaram a pensar que estavam no Brasil...
* Onde estão os dez milhões de reais encontrados em jatinho com um pastor da “Igreja Universal do Reino de Deus” ? Imposto neles!
* O Homem de Ferro não se cansa de penalizar a população com impostos. Dissimulado, ele quer ressuscitar a CPMF. Não precisa! Se quiser dinheiro de sobra para a Saúde, a Educação, e a Segurança basta reduzir drasticamente os DAS, os cartões corporativos e todas as mordomias dos ocupantes de cargos de toda administração pública; só em Belém um hangar com capacidade para ocupar milhares de pessoas ficou lotado com essa malta de desocupados que sangra os cofres da nação com cinismo e deboche, enquanto milhões de brasileiros procuram nos lixões das cidades um meio de vida para sobreviver. Fora neles!
O Leão filho da Lua: pousa de macho para os assalariados mas dá de ré para os banqueiros...
*Enquanto isso, mandacaru flora no Palácio, e a menina-moça não quer mais sapato baixo...
*A ONU(fórum de desocupados) e a Anistia Internacional têm, também, seus bacharéis coroinhas e seus filhos da Lua (Erastótenes, filósofo grego). Querem porque querem que a polícia carioca enfrente os bandidos com ramalhetes de flores...
* Um poder só cai quando outro mais alto se alevanta(Camões).

lixão

To the Investment grade in Brazil/Lula:







Manchetes

*Policiais garantem segurança ao tráfico” “`Polícia não incomoda os traficantes” “Tráfico cala as comunidades de Belém” “Assaltantes espalham o terror em Belém”
Esse é o espectro da violência em quase todo o Brasil. Em outro nível é o que prolifera nos subterrâneos da administração pública federal, estadual e municipal, incluindo o legislativo e o judiciário. O exemplo atual é o dado pelos deputados da Assembléia Legislativa do Rio que aprovaram a toque de caixa um projeto de resolução segundo o qual lavagem de dinheiro não é crime inafiançável; isto para salvar da prisão feita pela Polícia Federal (PF) o deputado Álvaro Lins, acusado de formação de quadrilha armada, facilitação de contrabando, corrupção passiva e lavagem de dinheiro quando chefiou a Polícia Civil do Rio de 2000 a 2006 no governo de Garotinho(talvez só a cara...) o qual também é acusado de chefiar essa quadrilha.
O mau exemplo dado por essa Assembléia é mais um perpetrado por uma súcia de criminosos e vadios que assolam a maioria das assembléias legislativas do país, em todos os níveis, capazes de crimes que fariam inveja a Fernandinho Beira-Mar. Essa situação intolerável vem desde a pseudo-democratização do país cuja democracia resvala à canalhocracia patrocinada por essa ralé inominável que se apoderou do poder para enriquecer a qualquer custo, com salários e mordomias que fazem inveja aos marajás do petróleo. Em Belém, não está fora disso! Anualmente 24 milhões vão para os bolsos desses parasitas que nada fazem durante o ano inteiro na tal Câmara de Vereadores.
*Diz Garotinho que “Minha arma é a Bíblia”. Ora, os apóstolos fraudulentos da igreja “Renascer em Cristo” foram presos ao desembarcar em Miami com uma Bíblia recheada de dólares. Talvez seus reflexos condicionados o levaram a pensar que estavam no Brasil...
* Onde estão os dez milhões de reais encontrados em jatinho com um pastor da “Igreja Universal do Reino de Deus” ? Imposto neles!
* O Homem de Ferro não se cansa de penalizar a população com impostos. Dissimulado, ele quer ressuscitar a CPMF. Não precisa! Se quiser dinheiro de sobra para a Saúde, a Educação, e a Segurança basta reduzir drasticamente os DAS, os cartões corporativos e todas as mordomias dos ocupantes de cargos de toda administração pública; só em Belém um hangar com capacidade para ocupar milhares de pessoas ficou lotado com essa malta de desocupados que sangra os cofres da nação com cinismo e deboche, enquanto milhões de brasileiros procuram nos lixões das cidades um meio de vida para sobreviver. Fora neles!
O Leão filho da Lua: pousa de macho para os assalariados mas dá de ré para os banqueiros...
*Enquanto isso, mandacaru flora no Palácio, e a menina-moça não quer mais sapato baixo...
*A ONU(fórum de desocupados) e a Anistia Internacional têm, também, seus bacharéis coroinhas e seus filhos da Lua (Erastótenes, filósofo grego). Querem porque querem que a polícia carioca enfrente os bandidos com ramalhetes de flores...
* Um poder só cai quando outro mais alto se alevanta(Camões).

sábado, 31 de maio de 2008

Cuidado! Batedores de esquina às portas da "nova" SUDAM(Superintendência do Desenvolvimento da Amazônia). O impoluto ministro Geddel Lima Vieira discursou: "....o povo brasileiro está tomando ciência no dia de hoje, que mais do que nunca, o nosso governo pune pessoas corruptas e salva as instituições". Esqueceu-se de 1,2bilhão roubados dessa superintendência por seus antigos pares deputados, e empresários ladrões do dinheiero público. Todos impunes e ricos graças a leniência dos tribunais superiores nos quais os processos criminais desses meliantes dormem a espera de prescrição.
O SolTa Figurão também é supremo nas grandes causas. Cuidado! Nero e o Santo Ofício gostam de fogueiras...
• O homem de ferro reinaugurou o Conselho Deliberativo da Sudam (1,2 bilhão...) ex-Ada, ex-Spvea, congênere da Sedene, covis de ladrões de alto coturno; um deles, ainda vivo, discípulo de Nero e pai de Messalina, queimou um arquivo..Agora diga: O homem de ferro é burro, ingênuo o oportunista? O que falta? Fora nessa ralé degenerada!
• Os jatinhos das Forças Armadas deveriam só cumprir sua função constitucional de defender o território brasileiro e não servir de táxi-aéreo para a vadiagem de gente que “relaxa e goza” ou goza e relaxa...
• A hidroelétrinca de Tucurui, depois de dezenas de anos de atividade, não fornece energia elétrica pra gente que mora a 100 metros do linhão. Democracia ou Esculhambacia?


A GRAVIDADE ATRASA O TEMPO

Mas isso não era tudo. O princípio da equivalência levou Einstein a uma conclusão ainda mais provocante – a saber, que o tempo é atrasado pela gravidade.
Para nos convencermos disto, vamos juntar Emily e Claire a uma visita à Torre Eiffel. Emily fica no chão enquanto Claire sobe ao topo da torre a 1.050 pés. Físicos principiantes, elas querem comparar seus tempos respectivos. Neste caso novamente, a luz faz o papel de mensageiro entre as duas amigas. Elas concordaram antes da hora que uma vez por segundo, de acordo com seu próprio relógio, Emily enviaria um lampejo de luz para sua amiga Claire. A questão é se Claire vai ver os sinais chegarem em intervalos de um segundo como medido também por seu relógio. Einstein proveu a chave para responder com seu princípio da equivalência. De acordo com ele, a situação experimentada pelas duas amigas é exatamente equivalente a transplantar a Torre Eiffel para fora da gravidade da Terra numa imensa espaçonave fictícia em constante aceleração. A nova situação é agora bem clara. Por causa da aceleração do foguete, Claire se move para fora numa velocidade crescentemente mais rápida a partir dos sinais de luz emitidos por Emily. Estes levam cada vez mais tempo para atingir Claire que está no topo da torre. Consequentemente, Claire vê sucessivos flashes de luz sofrerem crescentes retardos, o que causa eles chegarem separados por mais de um segundo. A conclusão é que Claire, estando no topo da torre, vê o tempo de Emily que está no fundo, dilatar e retardar em comparação com o seu próprio. A gravidade da Terra tem, portanto, atrasado o tempo. Na base da torre, Emily está mais próxima ao centro da Terra e experimenta uma gravidade mais forte – relembre que sua intensidade decresce com o quadrado da distância ao centro da Terra. Reciprocamente, no topo, Claire está mais longe do centro da Terra; ela experimenta uma menor gravidade, e seu tempo corre mais rápido.
Este efeito é bem real. As pessoas que moram no último andar de edifícios de apartamentos envelhecem mais rápido do que aqueles que vivem no andar térreo. Igualmente, o tempo corre mais rápido para Equatorianos que vivem próximos ao equador do que para os Esquimós próximos ao Pólo Norte. Isso é por que, quando a Terra gira, a força centrífuga causa ao planeta uma saliência (de 0.3 por cento) próxima ao equador quando comparada às regiões polares. Como resultado, os Equatorianos estão um pouco afastados do centro da Terra e experimentam levemente menos de sua gravidade do que os Esquimós. Ainda que a gravidade da Terra nos livra de flutuar livremente no ar, e o ônibus espacial precisa queimar toneladas de combustível para escapar de sua força, é bastante fraca para que estas diferenças de tempo sejam insignificantes na escala de tempo da vida humana. Um relógio na Terra perde cerca de um bilionésimo de segundo em uma hora comparado com outro no espaço, muito longe de qualquer influência gravitacional. Se você vivesse no térreo do seu edifício durante sua vida inteira, você ganharia simplesmente um microssegundo em ralação ao seu vizinho que está no décimo andar. É justo que a diferença seja tão insignificante. De outro modo o mundo poderia ficar face a uma série crise habitacional, pois ninguém gostaria de viver nos andares superiores. E seria uma vergonha se todo mundo da Terra desertasse das ensolaradas regiões equatoriais e se engaiolasse em iglus ao redor do Pólo Norte a fim de ganhar pouquíssimo fôlego de vida.
Nossos simples relógios de pulso são incapazes de detectar tal insignificante diferença de tempo. Contudo, existem instrumentos sofisticados que podem fazê-lo. Dois físicos Americanos da Universidade de Harvard, Robert Pound e Glen Rebka, tiveram sucesso em medir uma variação fracionária de 2.5 bilionésimo de um bilionésimo entre o topo e a base de uma torre de 75 pés no campus de Harvard. Esta variação correspondeu ao atraso de tempo de um segundo em 100 milhões de anos entre os relógios do topo e da base.
Os astrônomos têm também usado a gravidade do Sol para medir a lentidão do tempo. Devido sua enorme massa, a gravidade do Sol é muito maior do que a da Terra. Portanto, o tempo deve fluir mais lentamente próximo ao Sol do que na Terra. O atraso fracionário é da ordem de duas partes em um milhão. Devido a Terra e todos os outros planetas que revolucionam em torno do Sol, suas posições no céu mudam. Existem tempos, em que a Terra, um outro planeta, e o Sol estão quase alinhados com o Sol entre eles. Pode-se enviar sinais de radar da Terra, refleti-los do planeta no outro extremo lado do Sol, e medir o tempo que leva as ondas de radar para a viagem completa. Em virtude de o feixe de radar passar próximo ao Sol, onde o tempo é mais lento, o tempo de viagem completa medido é ligeiramente mais longo do que quando o planeta está em a alguma outra região do céu, e o feixe de radar já não é afetado pela gravidade do Sol. Em outras palavras, os ecos dos radares chegarão mais atrasados do que é esperado quando eles apenas resvalam sobre o Sol. Literalmente, centenas de ecos de radares têm sido medidos ate agora, e eles têm invariavelmente justificado Einstein.

quinta-feira, 29 de maio de 2008

*O Mangabeira Unger entende tanto de amazônia quanto um jumento de física nuclear.. e um caboclo de sealopra...
*O ministro do Meio Ambiente é folclorista? Os índios vão gostar...
*Ética invertida: o presidente do Conselho de Ética da Câmara Federal responde a processo por improbidade..
* Se a eleição para presidente da República fosse hoje, em quem você votaria:
a) Homem de Ferro, do nordeste.
b) Mulher de Ferro Gusa, dos pampas.
c) Vampiro da Noite, de São Paulo.
d) Play Boy, de Minas
e) Nenhum.



Ética Invertida

Certos políticos confundem imunidade parlamentar com impunidade para escamotear seus crimes contra o erário público e o povo que o elegeu; e caso mais recente é o do deputado Paulo Pereira da Silva, o“Paulinho”. Isto já é sabido de todos, e, uma parte do poder Judiciário não está isento desse descalabro moral em que a nação(?) está metida. Basta se remeter a um escândalo de passado recente no qual estão envolvidos juízes, procuradores, desembargadores, e policiais com a máfia da jogatina que o Governo faz que não vê, e não viria a tona se não fosse a surpreendente ação da Polícia Federal (PF).
Parece que de escândalos ainda não estamos fartos, não bastassem aqueles do mensalão, dos sanguessugas, dos vampiros, dos dólares na cueca, dos milhões de reais transportados em jatinho – fruto da generosidade de fiéis de certa igreja –, de tanta dinheirama que se viu em tantos outros locais e artefatos – hotéis, paredes, cofres de residências, bíblias, e tudo que a imaginação fértil dos criminosos pôde inventar.
Mas a inversão de valores éticos é mais notada quando se vêem notórios corruptos serem reeleitos para quase todos os cargos legislativos, ou então, serem agraciados com cargos em todos os escalões do governo, ou, também designados para exercer até cargos em embaixadas, consulados, e outras pepineiras que abundam nas mais variadas representações estrangeiras; e, quando se trata de alguém fracassado em alguma eleição logo é chamado para ocupar um ministério inventado, ou alguma estatal que lhe renda dezenas de milhares de reais por mês como salário. Neste país, o “salário do pecado” é o paraíso... Ultimamente, certo mesogringo, professor de Havard, vem ocupar a Secretaria Especial de Ações de Longo Prazo, inventada para ele, uma “boquinha”, mesmo depois de ter acusado o governo do presidente Lula de “o mais corrupto da História” e aconselhado seu impeachment. Parece que essa Secretaria vai tratar de algo a ver com determinado planeta, recentemente descoberto pelos astrônomos, distante da Terra vinte anos-luz...
E voltam outra vez os ilustres varões e varoas de Plutarco a insistir em aumentos de seus ganhos, como o “auxílio funeral”, de 17 mil reais, como se não bastassem entre tantas outras vantagens supérfluas, a tal “verba indenizatória” e o nepotismo generalizado – aqui, além da parentela, outros cortesãos incham os gabinetes, como namorados(as), ex-consortes, cunhados(as), etc, e.que também infestam como uma praga o poder executivo e outros E o cartão de crédito corporativo para gastar à vontade! Um paraíso num país de milhões de miseráveis. Mas com tudo isso os bacharéis coroinhas e os filhos da Lua não ficam escandalizados, nem com as centenas de vidas que já foram ceifadas por bandidos mirins, e que fazem parte de um câncer maligno que pode dar metástase em toda a pirâmide social. Ainda é tempo de evitar a cirurgia extrema; senão, adios democracia.

quarta-feira, 28 de maio de 2008

*Lenda sobre Isaac Newton: Conta-se que Isaac Newton tinha um amigo que, como ele, era um grande cientista. Entre ambos havia uma grande diferença, enquanto seu amigo era ateu. Newton era um cristão dedicado e devoto. Embora eles sempre travassem batalhas acerca da existência e natureza de Deus, o mútuo interesse pela ciência os aproximava.
Certa vez Newton contratou um mecânico habilidoso e lhe pediu que fabricasse uma réplica em miniatura do sistema solar. No centro, havia uma grande bola folheada a ouro, representando o Sol; girando ao redor dela, fixadas nas pontas de braços de vários comprimentos, estavam bolinhas menores, representando Mercúrio, Vênus, Terra, Marte, Júpiter e Saturno, na ordem e nas distâncias apropriadas. Todas as bolas eram ligadas entre si, por meio de um complexo mecanismo de engrenagens e correias, que se moviam em perfeita harmonia, quando se girava um manivela.
Tal artefato foi colocado no estúdio de Newton e passou a ocupar um lugar de destaque sobre a mesa, onde o cientista costumava se entregar aos estudos. Numa certa tarde, o amigo foi visitá-lo. Quando entrou no pequeno recinto, se surpreendeu com a réplica . Instintivamente girou a manivela e se admirou da movimentação perfeita dos corpos celestes, que reproduziam órbitas apropriadas e velocidades relativas. O amigo não se conteve e questionou: “Quem fez esta coisa, tão maravilhosa?”
Newton que lia, permaneceu impassível e sem levantar os olhos do livro, simplesmente respondeu: “Ninguém!”.
Voltando-se para o cientista, o amigo ateu exclamou: “Evidentemente, você não entendeu a minha pergunta. Eu perguntei: quem fez este maravilhoso mecanismo?”
Solenemente, levantando os olhos, Newton repetiu que ninguém o tinha feito: “Apenas aconteceu. Por acaso, a matéria, que você tão fortemente admira, se agregou na forma do mecanismo.”
Atônito, o ateu replicou com uma certa raiva: “Você deve pensar que sou louco! Claro que alguém fez isto, ele é um gênio e eu gostaria de saber quem é ele.”
Deixando de lado o livro, Newton levantou-se, colocou uma mão no ombro de seu amigo, e disse: Este mecanismo não é senão uma ínfima imitação de um sistema muito mais grandioso, cujas leis você conhece. Ora, eu não sou capaz de convencê-lo de que este mero brinquedo existe sem um projetista e fabricador; ainda assim, você professa crer que o maravilhoso original, do qual eu grosseiramente copiei e imitei um aspecto do projeto, veio a existir sem ter projetista e sem ter fabricador! Agora, diga-me, por qual tipo de raciocínio você chega a uma conclusão tão absurda?”
Depois dessas breves palavras, segundo a lenda, Newton despertou o ateu, que imediatamente foi convencido e tornou-se um firme crente de que “O Senhor é Deus”.

*Newton é considerado o maior cientista e também filósofo de todos os tempos. Ele está enterrado na Câmara de Jerusalém da Abadia de Westminster, em Londres; sobre o seu túmulo está escrito um epitáfio em latim que justifica todo seu valor: “Que os mortais se regozijem por ter existido tamanho ornamento da raça humana¨.
Voltaire que acompanhou o funeral de Newton escreveu que foi o enterro de um monarca (extraído de uma das várias biografias sobre a vida de Newton).
* Atualmente, pode-se deixar todas as peças de um computador dentro de uma caixa e, ao longo de toda uma vida, esperar que elas se agreguem e formem um PC...e mais com o software apropriado. É um bom exercício para os cientistas do acaso...
*Já o Homem de Ferro disse em uma de suas parlapatices que a “Amazônia é dos brasileiros.” Não é tanto assim. O território médio ocupado por um índio chega ao porte de uma cidade; ao passo que uma família pobre (entre milhões) de seis a nove pessoas ocupa uma área menor que 3x3m, um cubículo...Além dos índios, existem os grileiros de terra; um deles tinha uma área equivalente ao estado de Sergipe, fato comprovado pelo próprio governo. Ongs estrangeiras também ocupam extensas áreas; outros gringos ocupam também terras e ilhas fluviais como a que se localiza na orla do ´salgado´ próximo a Salinópolis e Primavera. Nesta ilha de nudista vivem alemães, suecos e outros nórdicos que não permitem a presença de ´nativos´, com a cumplicidade das autoridades municipais e estaduais. Enquanto isso, o meso-gringo de Harvard, Mangabeira Unger, o que dissera que o governo atual era o mais corrupto da história do Brasil, hoje detém a pasta do PAS, outra sigla embromatória para a tal sustentabilidade da Amazônia. Logo ele que nunca viu um carapanã.....
* De PAC em PAS o Homem de Ferro enrola os trouxas...

segunda-feira, 26 de maio de 2008

* Os bacharéis coroinhas, os filhos da Lua(Erastótenes, filósofo grego), a SDDH dos bandidos, as ongs picaretas e outras instituições espúrias continuam caladas sobre a violenta recepção ao diretor da Eletrobrás no encontro de selvagens Xingu Vivo para Sempre, em Altamira, no Pará, esta terra sem lei. Enquanto isso, o índio kaiapó Paulinho Paiakan, condenado a seis anos de cadeia por ter estuprado uma professora , em 1992, também no Pará, continua soltinho da silva Quá-Quá-Quá a polícia federal tem medo de índio...
* A democracia pró esculhambacia do homem de ferro não se farta de produzir escândalos; enquanto isso, no Pará, a mulher de ferro com o barbalho virou ferro gusa...
*Você não acha estranho que depois de milhões de anos de evolução dos primatas, de repente, dez mil anos atrás, o homem sai das cavernas para produzir grandes obras literárias, como a Ilíada e Odisséia, os Salmos, o Eclesiastes, os Provérbios, os Elementos de Euclides, e grandes filósofos? A teoria de evolução de Darwin chegou a conclusão que Deus não existe comparando bicos de aves e cascos de tartarugas..Outros dizem que ela foi verificada experimentalmente nas bactérias... Será que esses cientistas confundem a gente com micróbios?
* A consciência: Na edição de novembro de 2007 da revista Scientific American, os cientistas Christof Koch de biologia orgânica e comportamental do Califórnia Institute of Technology, e Susan Geenfield professora de famacologia da University of Oxford, mostram suas pesquisas sobre ´Como a Consciência se Manifesta`. No meu entender eles estão procurando na arquitetura neuronal, o mesmo que faria um físico ao procurar na arquitetura eletrônica de um computador a existência do software, que são dois níveis de organização diferentes. Neste caso, seria só perda de tempo! O software não emerge das leis da física que movimentam os elétrons na rede cristalina dos transistores e outros componentes eletrônicos; fazer imageamento do cérebro é uma excelente pesquisa mas não se pode esperar que daí vá se conhecer a consciência. Os próprios neurocientistas concordam que “a neurociência se ressente de uma teoria capaz de predizer se uma mosca, um cachorro, um paciente não-responsivo com a doença de Alzheimar ou a World Wide Web são conscientes.” Entretanto, as pesquisas continuam...
*O SolTa Figurão está enrolando as células-tronco...

A MATÉRIA DISTORCE O ESPAÇO

Com o seu princípio da equivalência, Einstein prosseguiu para construir o magnífico edifício da relatividade geral, a qual descreve o comportamento de qualquer objeto num campo gravitacional e constitui um das mais maravilhosas realizações do intelecto humano.
Uma conseqüência imediata do princípio da equivalência é que o espaço é curvado pela gravidade. Para ver como isso acontece, uma vez mais vamos visitar nosso velho Jules quando ele está no processo de acelerar abordo sua espaçonave. Ele tem um equipamento capaz de emitir um feixe de laser (um laser é um tipo de fonte de luz). Encostado a uma parede da cabine, Jules mira num alvo na parede oposta e dispara o feixe. O feixe de laser leva uma pequena fração de um segundo para cruzar a cabine. Durante a sua trajetória, a espaçonave continua acelerando, levando consigo o assoalho, as paredes, e o alvo. Como resultado, o feixe de laser atinge não o alvo mirado, mas um local levemente abaixo. Se Jules fosse retraçar a trajetória do feixe de laser, ele obteria não uma linha reta, mas uma curva. A aceleração do foguete causou o feixe de laser curvar. Mas anteriormente, como temos enfatizado diversas vezes, um movimento acelerado é equivalente a um campo gravitacional, segue-se que a luz é curvada pela gravidade também, ainda que os fótons – as partículas elementares de luz – não tenham massa. Asseverar que a gravidade é causada por uma massa material é equivalente a dizer que a matéria dobra a luz
A luz parece que não gosta de perder tempo. Ela sempre escolhe o caminho mais curto para ir de um lugar para outro. No espaço plano, sem qualquer curvatura, esse caminho é uma linha reta. Mas num espaço que é curvo, ela própria se torna curvada. O fato de que a matéria curva a luz significa, portanto, que a matéria distorce o espaço. A Lua completa sua órbita mensal ao redor da Terra seguindo uma trajetória elíptica. Para Newton, esta órbita elíptica era determinada por uma força gravitacional exercida pela Terra sobre a Lua e transmitida via um misterioso meio chamado “éter.” Einstein descartou as noções de força e éter. Do seu ponto de vista, a massa da Terra distorce o espaço em torno de si, e o caminho mais curto para a Lua para orbitar a Terra em tal espaço curvado é uma elipse. Eis por que a órbita da Lua é moldada dessa forma.
Mesmo Einstein pensou as maneira de verificar que a matéria na verdade entorta o espaço. Ele propôs observar as estrelas distantes cujas posições contra o céu estivessem próximas do Sol. Se o espaço é realmente curvado pelo campo gravitacional do Sol, então o caminho seguido pela luz emitida por estas distantes estrelas, seria encurvado ao passar próximo do Sol. Esta curvatura se manifestaria como um leve desvio angular (por 1/2000 de um grau, ou aproximadamente o ângulo subtendido de um quarto em uma distância de 6 milhas) comparado à posição aparente das mesmas estrelas fotografadas seis meses mais tarde, quando a Terra está localizada diametralmente oposta em sua órbita ao redor do Sol, e a luz da estrela já não tem que atravessar o campo gravitacional do Sol par alcançar-nos. Para fotografar estrelas cujas coordenadas angulares estão próximas a aquelas do Sol, tem que se esperar por um eclipse solar, quando a Lua obscurece o fulgor ofuscante do Sol. Em 1919, duas expedições britânicas foram organizadas para observar um eclipse solar, uma no Brasil e a outra na Guiné Espanhola, para tentar verificar as predições de Einstein. Os resultados foram espetaculares. A luz da estrela apareceu curvada pelo campo gravitacional solar, e precisamente pelo ângulo calculado por Einstein. Esta confirmação decisiva da relatividade apareceu nas primeiras páginas dos jornais do mundo inteiro. Um mundo em desarranjo, recentemente emergindo de uma devastadora guerra mundial, cansado de ouvir falar de outra coisa senão o bolchevismo, reparações de guerra, e fome, tornou-se cativado por esta fantástica peça do noticiário científico. Einstein encontrou-se instantaneamente lançado ao pináculo da fama.