segunda-feira, 9 de junho de 2008

Para o GG do ponto G (“Grande Garanhão de Garanhuns”) e seus áulicos: “Eu continuo sendo uma só coisa, uma única coisa – eu continuo sendo um palhaço. E isso me coloca em um nível muito superior ao de qualquer político” (Charles Chaplin, 1889-1977, ator e diretor inglês).
*O Leão “filho da Lua”(Aristófanes, filósofo grego): pousa de machão para os assalariados, mas dá de ré para os banqueiros... faça uma imagem...
*Os tais ídolos do povão têm o cérebro no pé ou, no “relaxa e goza”...


Histeria ecológica


Até parece que o mundo vai acabar amanhã! O aquecimento global devido ao efeito estufa vem ocorrendo há bilhões de anos, e não é só devido ao dióxido de carbono, (CO2) mas concorre também o vapor d’água e outros gases que não dependem da atividade do homem.
Já se sabe que esse gás pode aumentar o efeito estufa devido às múltiplas atividades industrias que queimam combustíveis fósseis, e as temíveis queimadas das florestas. O que é o efeito estufa? Parte dos raios solares são refletidos pelas camadas superiores da atmosfera; o restante é absorvido pela terra que a aquece e emite calor na forma de radiação infravermelha que é refletida pelas moléculas de dióxido de carbono, pelo vapor d’água e outros gases. Essa radiação fica presa sob as camadas de nuvem aumentando a temperatura do planeta. Algo parecido acontece no planeta Vênus que chega a ter uma temperatura de 400oC, como foi medido pela nave Mariner em sua viagem a esse planeta no início da década de 1960.
As opiniões dos cientistas são controversas em relação a esse suposto aumento da temperatura no planeta Terra devido as atividades industriais do homem. Sabe-se, sim, que o dióxido de carbono contribui para o aquecimento de qualquer sistema fechado, mas também não há prova científica conclusiva das relações dos gases do efeito estufa produzidos pelas atividades do homem e o aquecimento global. Isto é o que defende Richard Lindzen, do MIT (Massachusetts Institute of Technology). Para ele isso é exagero. Pode ser!
O climatologista iugoslavo A. Milankovich esboçou uma teoria segundo a qual as glaciações são o resultado de deformações da órbita da Terra em torno do Sol devido principalmente a atração gravitacional dos planetas Júpiter e Saturno. Isto faz com que a órbita elíptica da Terra fique periodicamente mais ou menos alongada, e se incline num e noutro sentido em relação ao plano da eclíptica. Esses movimentos alteram a quantidade de energia solar recebida pelas diversas partes da superfície da Terra, e segundo seus cálculos pode determinar uma variação de cerca de 10oC na temperatura média do planeta em centenas de milhares de anos, pois essas alterações da órbita terrestre são extremamente lentas. Isso explicaria as periódicas glaciações que a Terra tem sofrido, e o recuo delas indica um aumento de temperatura do meio ambiente. É o que está ocorrendo com as grandes plataformas de gelo do Pólo Sul, descoberto pelo glaciologista Howard Conway e sua equipe, da Universidade de Washington, segundo o qual esse degelo vem ocorrendo há 10.000 anos quando o homem ainda estava na era da pedra lascada, e cuja taxa chega a 142 metros por ano. Isso mostra que o efeito estufa devido a industrialização não é o fenômeno preponderante para o derretimento de geleiras. E mais, os dados geológicos confirmam os cálculos de Milankovich.
Pode-se ainda considerar que o clima da Terra pode sofrer variações devido a outros movimentos, como, por exemplo, o eixo de rotação varia de alguns graus em relação a linha do equador devido a intensidade gravitacional dos outros planetas; o mesmo eixo de rotação gira sobre sim mesmo – como um pião – devido a gravitação do Sol e da Lua , mudando a orientação do planeta em relação ao Sol, e, portanto, alterando a quantidade de energia solar sobre sua superfície. Isso tudo em milhares de anos! Assim, não é de se esperar tanta modificação no clima da Terra em tão curto período de tempo, como querem alguns alarmistas.
Contudo não se deve abusar da Natureza em escala exponencial, pois ao longo do tempo os efeitos se voltarão contra o próprio homem e seu meio ambiente. Mas também é bom lembrar que uma nave projetada para detectar vida no planeta Marte, em seu retorno à órbita terrestre não registrou sinais de vida no nosso planeta...
Agora, para os ecochatos deste planetinha que está na periferia da galáxia: é a ciência que vai dar a última palavra!
Leopoldino Ferreira.
E-mail: leopold@amazon.com.br

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